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19 Abr. 21:30

Cânticos de Cá e de Lá - Orfeão Caldense

Às 21:30

Ciclo Internacional de Apresentações Musicais - Cânticos de Cá e de Lá

Orfeão Caldense • Hospital Termal Rainha D. Leonor 


“Tia Anica”
Popular Algarvia
“Ó Laranja, Ó Limão”
José de Sousa
“Senhora Lua”
Mário Sousa Santos
“Morte que mataste a Lira”
Acoreana com Harm. de M. Louro
“Ay Linda Amiga”
Anónimo do sec.XVI
“Din, Din....”
Anónimo
“Canção do Mar”
Frederico de Brito / F. Trindade
“Coimbra”
Raul Ferrão / José Galhardo
“Balaio”
Heitor Villalobos
“Syahamba”
Espiritual Negro
“Hino das Caldas”
Revista das Revistas

Orfeão Caldense

O Orfeão Caldense faz parte da história da cultura de Caldas da Rainha nos anos 30, 40, 50 e 60 do Século XX. A formalização da sua existência ocorreu em 16 de Fevereiro de 1934. Porém, o seu concerto inaugural remonta a 22 de Agosto de 1932 no Teatro Pinheiro Chagas, em Caldas da Rainha, com lotação esgotada, contando já com largas dezenas de coralistas, ensaiados e regidos por Carlos Silva, natural de Abrantes, grande impulsionador da sua fundação. Em 1 de Maio de 1932, já se noticiava que o Orfeão contava com 140 executantes, decorrendo os ensaios duas vezes por semana, no salão de festas da Associação de Socorros Mútuos Rainha D. Leonor, aguardando-se com muita expectativa pelo concerto de estreia. Na véspera deste evento já a lotação do Teatro estava esgotada. Este concerto foi um êxito, tendo sido noticiado em jornais e outras publicações, como um grande e relevante acontecimento cultural caldense. E outros se seguiram, sempre com o Teatro cheio, como os de 10,11 e 15 de Julho de 1933.

O orfeão era composto por 4 naipes masculinos: baixos, barítonos, primeiros e segundos tenores e 2 naipes de senhoras: sopranos e contraltos. Ficou célebre e marcada na memória dos caldenses a deslocação do Orfeão a Abrantes em 1953, terra do seu maestro, retribuindo a visita dos abrantinos a Caldas da Rainha, que constituiu um momento inesquecível na história do Orfeão, pela forma como foram recebidos nessa cidade, acompanhados de diversas colectividades do Concelho e um grande número de caldenses.

Entre outras condecorações, o Orfeão recebeu a da Ordem da Benemerência e possuía estandarte próprio. Extinguiu-se em 1970 com o desaparecimento do seu mentor, maestro e ensaiador Carlos Silva. Mas a memória das suas glórias manteve-se viva em Caldas da Rainha e levou a que em 7 de Julho de 2000, um grupo de caldenses e amigos o fizessem renascer.

Desde então e ininterruptamente tem mantido a sua actividade, com ensaios semanais, apresentando o seu reportório em concertos nas diversas instituiçoes do Concelho e também no exterior.
Conta há alguns anos com o trabalho da Maestrina Ruth Horta, ensaiadora e responsável pela sua Direção Musical e cerca de trinta coralistas, na sua maioria sem cultura musical, unidos pelo prazer de cantar e pelo agradável convívio que os seus ensaios proporcionam.