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18 Out. 15:21

WATERCOLOUR MEETING 2010

Pelas ruas das Caldas da Rainha e nalgumas freguesias estiveram aguarelistas oriundos de vários países europeus que captaram, reinterpretaram e criaram sinais da nossa identidade.

 Quem pode ficar indiferente ao trabalho do Turner que produziu milhares de aguarelas, a Tadeo Gaddi discípulo de Giotto, que produziu desenhos aguarelados que vieram a influenciar desde artistas flamengos até aos artistas de Florença e Veneza? E sem esquecer o grande mestre Dürer que produziu aguarelas resistentes ao tempo. Aos Ingleses coube o papel de tornar esta arte a grande referencia mundial, porque com a descoberta do chamado “Novo Mundo” ela foi sendo o registo mais fiel das suas viagens e descobertas, tornando-se no século XVIII uma técnica com um método autónomo e independente, difundida por toda a Europa e reconhecida como a “Arte Inglesa”.

Decorriam os anos de 1550 quando um artista de nome John White ao participar na expedição de Sir Walter Releigth, foi registando a vida, o ambiente e os costumes do Novo Mundo, é ainda hoje considerado por alguns como o pai da aguarela. Subsiste uma indeterminável lista de artistas mundialmente e nacional reconhecidos, de que poderemos referir, dos Estados Unidos os Winslow Homer e John LaFarge (reconhecidos como os grandes artistas da paisagem), desta velha Europa, Kandinsky em 1910 surpreendeu-nos com a sua primeira obra abstracta numaaguarela, em 1914 na Tunísia, Klee, Macke e Louis Moilliet mudam o mundo das artes com as suas aguarelas.

Diariamente partiam à descoberta dos nossos quotidianos, das nossas paisagens, do nosso património, dos nossos sonhos, afirmando os valores de intercâmbio e divulgação artística, cultural e turístico numa manifestação artística que milenar, inova e recria conceitos e estéticas, a aguarela materializa como outras correntes artísticas os valores simbólicos e espirituais das nossas culturas.