Skip to main content

História Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha

O Centro Cultural e de Congressos Caldas da Rainha ou mais simplesmente CCC, é um espaço na cidade de Caldas da Rainha, destinado às actividades culturais e à realização de congressos.

No início do ano de 2006 foi divulgado e iniciado o projecto a ser concretizado pelo arquitecto Ilídio Pelicano fundador da empresa ARIPA.

Inaugurado a 15 de Maio de 2008, o Centro Cultural e de Congressos nasce por altura da demolição do Teatro Pinheiro Chagas, já que a tentativa de reconstruir foi afastada pois não proporcionava as melhores condições para às exigências modernas dos actuais programas culturais.

Hoje, o CCC já faz parte da identidade das Caldas da Rainha.

Impressionante pelas suas linhas arrojadas e arquitectura vanguardista, conquista definitivamente o publico amante de todo o tipo de Cultura, através da programação cultural que tem sabido trazer, dentro dos limites condicionantes Sócio-Económicos, os melhores espectáculos e artistas de Portugal e do Mundo até ao Oeste.

A qualidade arquitectónica, aliada às mais avançadas soluções tecnológicas, cria uma conjugação de espaços perfeitos para as mais diversas manifestações não só artísticas mas também empresariais Nacionais e Internacionais.

 

CONCEITOS ARQUITETÓNICOS

A proposta da Aripa para o CCC baseou-se nas seguintes premissas:

- Individualização volumétrica dos distintos sistemas funcionais, como princípio de gestão da inserção do edifício e como forma de aproximar a sua escala ao cidadão

- Diversidade de intenções arquitetónicas (caráter, escala, relação interior/exterior, …) para os vários espaços, como forma de ampliar as possibilidades de apropriação destes pela equipa de trabalho e utentes em geral do CCC

A articulação dos volumes criados assume a criação de áreas urbanas de caráter e função diferenciadas como forma de valoração e reinterpretação da malha urbana envolvente – uma praça pedonal, pertença simultânea do CCC e da cidade, o reforço da Rua Dr. Leonel Sotto Mayor, o corredor verde de enquadramento e acesso pedonal ao edifício, o cais de carga e descarga (de nível com o palco).

O conjunto Pequeno Auditório/Café Concerto configura um volume contido e de forma pura, que domina a praça, permitindo a fusão interior/exterior através de um amplo vão e varanda associada, traduzindo o caráter experimentalista e pouco convencional idealizado para o Pequeno Auditório – no limite, pode não haver qualquer cadeira e o espectador torna-se ator da ação que se desenrola sem palco definido.

Desde cedo, este volume tornou-se para nós a imagem de marca do futuro edifício do CCC.

O conjunto Grande Auditório/Foyer é um volume composto, assumindo as dimensões exigidas pela torre de palco. De leitura visual mais complexa, este volume foi disposto aproveitando a inclinação do terreno para diminuir o impacto da altura atingida na envolvente urbana.

Vivendo, essencialmente, para os eventos que se desenrolam no interior, o Foyer usufrui da luz natural de vãos amplos, mas que negam a continuidade visual com o exterior.

Aqui, tudo se centra no Grande Auditório, razão de existir do edifício.

 

DA IDEIA AO EDIFÍCIO

O edifício do CCC nasceu de um concurso lançado pelo Município das Caldas da Rainha, motivado pela ideia ambiciosa de dotar a cidade de uma sala que se proporcionasse à promoção de uma grande diversidade de espetáculos, desde a ópera ao circo. O programa desse concurso estabelecia, sem permissividade, quais as condições ideais a serem atingidas em cada configuração da sala. O antagonismo destas foi o grande desafio lançado à criatividade dos projetistas.

Face à clareza das intenções da Câmara e reconhecendo o conhecimento profundo e objetivo que fundamentava as exigências do Programa de Concurso, os arquitetos da Aripa não se pouparam a esforços para a elas corresponderem. Plataformas elevatórias, bancadas telescópicas, painéis acústicos deslizantes, rotativos, módulos desmontáveis, tudo foi ponderado, investigado quando existia, inventado, quando não. Foi conjugado o trabalho de toda uma equipa de projetistas especializados, desde a estrutura e ar condicionado à mecânica de cena e acústica, equipa que hoje se orgulha de uma sala elogiada por artistas e espectadores que dela usufruem.

Hoje o CCC conjuga a procura de qualidade formal e espacial à funcionalidade e assertividade técnica, na esperança de oferecer as condições ideais a todas as manifestações que nele decorrem: artísticas, empresariais, …, enfim, humanas.