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3 Ago. 1

V INTERNACIONAL WATERCOLOUR MEETING

De 03 a 12 Agosto

 

A V edição do festival vai acontecer uma vez mais no CCC, os sucessos das edições anteriores perspectivam uma vez mais um sucesso garantido para a pintura de aguarelas! A invasão vai acontecer, ruas, praças, parque, mata das Caldas da Rainha, Foz do Arelho, Lagoa e pelos campos das freguesias rurais por aguarelistas oriundos de vários países, que virão captar de novo, reinterpretar e criar elementos da nossa identidade.

CRISTINA MATEUS                                                                      CAMILO HUÉSCAR



 A aguarela materializa, como noutras correntes artísticas, os valores simbólicos e espirituais das nossas culturas.
Caldas possui uma das melhores coleções do naturalismo “português”, no Museu José Malhoa, esse tesouro materializa a vontade de dar continuidade a esta estética reintegrando novas técnicas e valores que proporcionam a criação de um roteiro internacional que se quer invocar.

TERESA JORDÁ VITÓ                                                                     ARI DE GOES JR.



 Quem pode ficar indiferente ao trabalho do Turner que produziu milhares de aguarelas, a Tadeo Gaddi discípulo de Giotto, que produziu desenhos aguarelados que vieram a influenciar desde artistas flamengos até aos artistas de Florença e Veneza. E sem esquecer o grande mestre Dürer que produziu aguarelas resistentes ao tempo.
Aos Ingleses coube o papel de tornar esta arte a grande referência mundial, porque com a descoberta do chamado “Novo Mundo” ela foi sendo o registo mais fiel das suas viagens e descobertas, tornando-se no século XVIII uma técnica com um método autónomo e independente, sendo difundida por toda a Europa e reconhecida como a “Arte Inglesa”.

GALINA GOMZINA                                                                       AUGUSTO PINHEIRO


Decorriam os anos de 1550 quando um artista de nome John White ao participar na expedição de Sir Walter Releigth, foi registando a vida, o ambiente e os costumes do Novo Mundo, é ainda hoje considerado por alguns como o pai da aguarela.
Subsiste uma indeterminável lista de artistas reconhecidos mundialmente, dos quais poderemos referir, dos Estados Unidos os Winslow Homer e John LaFarge (reconhecidos como os grandes artistas da paisagem).
Da velha Europa, Kandinsky em 1910 surpreendeu-nos com a sua primeira obra abstrata numa aguarela.
Em 1914 na Tunísia, Klee, Macke e Louis Moilliet mudam o mundo das artes com as suas aguarelas.
Revisitamos Chagal, Van Gogh, e os contemporâneos como Rodo Luff, Yek Chung Sai, Robert Graham, Daniel Mackie e um número significativo de aguarelistas portugueses que lembramos com saudade, Alfredo Roque Gameiro, Ricardo Hogan, D. Carlos de Bragança, João Alves de Sá, Leitão de Barros entre tantos.

RENATO PALMUTI                                                                      MARI-PAULE DUPUIS 



 Portugal possui um vastíssimo espólio artístico desta arte. Podemos, entre muitas e muitas aguarelas, referir que os barcos e veleiros históricos do Tejo ficaram mais ricos porque as aguarelas de João de Souza as registaram para nossa fruição. E a bela e invicta cidade do Porto tão bem captada pelo mestre António Cruz seria a mesma na nossa memória se não fossem as aguarelas?

    MICHAEL SOLOVIEV

Culturalmente, este é um projecto de valorização que conflui vários sentidos de e para a cidade das Caldas da Rainha e sua região, dando-se a conhecer e a ser reconhecida.

Vamos poder assistir diariamente no CCC à exposição que resulta do trabalho diário dos artistas, conversar, aprender e adquirir peças que ficarão como memória, além claro está na apresentação de uma exposição na galeria do CCC. O evento, apresentará master classes aberta a amadores desta arte.

Carlos A. Ribeiro Mota
Diretor Geral 

 

 

 

 

PARTICIPANTES:
AUGUSTO PINHEIRO - PORTUGAL
ARI DE GOES JR. - BRASIL
CAMILO HUÉSCAR - ESPANHA
CRISTINA MATEUS - PORTUGAL
GALINA GOMZINA - RÚSSIA
TERESA JORDÀ VITÓ - ESPANHA
MICHAEL SOLOVIEV - CANADÁ
MARI-PAULE DUPUIS - BÉLGICA
RENATO PALMUTI - BRASIL

4 de Agosto
09:00 / 17:00 - Workshop com Ari de Goes Jr.

5 de Agosto
09:00 / 17:00 - Workshop com Michael Solovyev
11:00 - Demonstração ao cimo da Praça da República
15:00 - Pintura livre no Parque D. Carlos I


6 de Agosto
09:00 / 17:00 - Workshop com Teresa Jordà Vitó
10:00 - Pintura livre na Foz do Arelho

7 de Agosto
11:00 - Pintura livre no Museu da Cerâmica e Centro de Artes

8 de Agosto

10:00 - Pintura livre em Salir do Porto

9 de Agosto
10:00 - Pintura livre em Alvorninha

10 de Agosto
10:00 - Pintura Livre na Reserva Natural Local do Paul de Tornada (Associação PATO)


 11 de Agosto 
09:00 / 17:00 - Workshop com Renato Palmuti
11:00 - Demonstração ao cimo da Praça da República
15:00 - Pintura livre na Zona Histórica da Cidade