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As duas exposições de Leiria e Caldas na década de 40

15.07.2008

terça-feira, 0:00

 

Ambas as cidades movimentaram nessa altura esforços para a preparação de importantes exposições, em que pretendiam assumir um maior protagonismo nacional.

Para João Bonifácio Serra, a principal vitória para as Caldas da Rainha foi o facto de se ter construído o Museu de José Malhoa no Parque D. Carlos I, que começou por estar previsto ser um Museu Regional. Para Leiria, a exposição foi importante para que aquela localidade se mantivesse como capital de distrito.

O historiador tinha feito uma apresentação sobre o mesmo tema no Arquivo Distrital de Leiria em Junho, mas desta vez quis fazer algo diferente. Por isso, contou a história da perspectiva das Caldas, fazendo uma investigação que se baseou no arquivo municipal e o arquivo do jornal Gazeta das Caldas.

Esta história tem início em Fevereiro de 1940 quando as Caldas da Rainha soube que iria ser o local para uma exposição das Comemorações dos Centenários, da Junta da Estremadura que tinha sede em Lisboa.

João Bonifácio Serra leu a acta da primeira reunião de preparação para essa exposição, escrita num papel cor-de-rosa por António Montez. “Esta acta constitui o programa daquilo que foi a exposição, com algumas pequenas alterações”, explicou.

Depois de referir as informações que tinha sobre o que aconteceu nas Caldas, contou todas as peripécias que terão acontecido por causa da vontade de Leiria em realizar uma exposição distrital na mesma altura.