"O amor é frequentemente celebrado como um fenómeno místico, muitas vezes espiritual, por vezes apenas físico, mas sempre como uma força capaz de determinar o nosso comportamento. Na verdade, é um fenómeno neurobiológico complexo, baseado em atividades cerebrais de confiança, crença, prazer e recompensa que envolvem um número elevado de mensageiros ou atores químicos.
Paulo Ribeiro Claro, Professor do Departamento de Química da Universidade de Aveiro, aborda o amor romântico do ponto de vista da química: que substâncias atuam no nosso organismo – no cérebro em particular – e são responsáveis pelas sensações e comportamentos que associamos ao Amor."