Grupo Vocal Olisipo
30.07.2010
O Grupo Vocal Olisipo foi fundado em 1988, tendo sido desde então dirigido por Armando Possante.
O grupo tem um repertório ecléctico, abrangendo desde a era Medieval, com compositores como Pérotin, o Barroco e Classicismo, abordando autores como Purcell, Blow, Schütz, Bach, Handel, Mozart e Haydn, entre outros, e o Romantismo, com obras de Schubert, Schumann e Brahms. No campo da música contemporânea tem colaborado frequentemente com compositores que já dedicaram obras ao grupo, nomeadamente Bob Chilcott (Irish Blessing), Ivan Moody (The Meeting in the Garden, The Prophecy of Symeon), Christopher Bochmann (Maria Matos Medley, Morning), Eurico Carrapatoso (Magnificat em Talha Dourada, Horto Sereníssimo, Stabat Mater), Luís Tinoco (Os Viajantes da Noite), Vasco Mendonça (Era Um Redondo Vocábulo) e Manuel Pedro Ferreira (Delirium), entre outros.
Efectuou inúmeras actuações por todo o país, tendo-se já apresentado nos principais Festivais de Música do nosso país em palcos como os do Centro de Arte Moderna, Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional de S. Carlos, Casa da Música e Teatro Rivoli, entre muitos outros, tanto a solo como em colaboração com vários ensembles instrumentais e orquestras, como o Quarteto Lacerda, Capella Real, Orquestra de Cascais e Oeiras, OrchestrUtopica, Academia de Música Antiga, Orquestra Filarmonia das Beiras e Orquestra Metropolitana de Lisboa.
Iniciou a sua carreira internacional em 1991, tendo desde então realizado concertos em festivais de vários países, nomeadamente Alemanha (Eurotreff Musik e A Capella), Bélgica (Flanders Festival), Bulgária, Finlândia, Inglaterra, Itália (La Fabbrica del Canto) e Polónia (Festival Internacional de Música de Câmara de Kamien Pomorski). Participou como convidado especial na convenção anual da ABCD (Association of British Choral Directors) em Sunderland, Inglaterra e no Festival 500, em St. John’s no Canadá. Em ambos os festivais o grupo orientou diversos workshops para coros e maestros de todo o mundo.
Trabalhou com dois dos mais prestigiados ensembles mundiais da actualidade – “Hilliard Ensemble” e “The King’s Singers” – visando um aperfeiçoamento técnico e artístico. Trabalhou também interpretação de ópera barroca com Jill Feldman em 1998, 1999 e 2005.
Conquistou já diversos prémios em concursos, nomeadamente uma menção honrosa no Concurso da Juventude Musical Portuguesa e o Primeiro Prémio nos concursos International May Choir Competition em Varna, Bulgária, Tampere Choir Festival na Finlândia, 36º Concorso Internazionale C.A.Seghizzi em Gorizia, Itália e 5º Concorso Internazionale di Riva del Garda em Itália.
Gravou o Officium Defunctorum de Estêvão de Brito, as Matinas de Natal de Estêvão Lopes Morago para a editora Movieplay, Cantatas Maçónicas de Mozart para a EMI, Tenebrae para a Diálogos, com música de Francisco Martins e Manuel Cardoso e, em 2006, o Magnificat de Eurico Carrapatoso, igualmente para a Diálogos.