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Madredeus & a Banda Cósmica

30.10.2009

sexta-feira, 0:00

Os Madredeus & A Banda Cósmica, apresentaram-se ao público português em Novembro de 2008, com o duplo cd “ Metafonia” e uma série de concertos, no Teatro Ibérico, em Lisboa, que em Junho foram editados em DVD.

A Banda Cósmica, constituída por músicos portugueses, brasileiros e angolanos, apresentou este seu projecto do futuro da música no Atlântico Sul, incorporando no seu repertório em língua portuguesa canções escritas para as antigas formações dos Madredeus por Pedro Ayres Magalhães e Carlos Maria Trindade e uma dúzia de novas canções, que pretenderam ligar a Europa, a África e o Brasil, num discurso contemporâneo, de ritmo, poesia e musicalidade.

Aproveitando o tempo livre da Primavera de 2009, o grupo decidiu voltar a estúdio, para gravar um novo disco de originais.

O disco "A Nova Aurora" é dedicado a cantar a maravilha da evolução espiritual da Humanidade, à medida que vai descobrindo a dimensão do Universo físico em que se encontra o Sistema Solar.

"Com os instrumentos que reunimos na Banda Cósmica, com o som que criámos, pensámos desenhar uma cantata popular sobre a vida do homem no planeta Terra, para lá da religião, da política das ideias e das nações e da dependência dos bens materiais", relata Pedro Ayres Magalhães.

"O Homem na sua escala de ser vivo e consciente, recentíssimo episódio da história do planeta e da sua origem, uma questão cada vez mais documentada contemporâneamente. graças ao estudo apaixonado de gerações de cientistas curiosos por conhecerem as origens e os limites do nosso Universo".

Decidiram chamar a atenção para certos temas da consciência universal, de forma poética, com a Banda Cósmica.

As onze canções de “A Nova Aurora “, vivem separadamente, mas também poderiam consistir nas canções de um musical, duma peça teatral, ou dum filme, já que existe uma possível narrativa que as une.

Seria a história de seis biliões de pessoas, que se encontram a viver há muito pouco tempo num vasto e antigo universo, cuja natureza e dimensão só agora estão a descobrir.

Como crianças, presumem a sua solidão e ambicionam viajar por esse universo, para o conhecer e tranquilizar a sua curiosidade vital, para encontrar alguém também consciente e acabar com a solidão da humanidade…

Mas essa viagem dura muito mais tempo do que o tempo de vida que cada um tem...