«O Meu Irmão é Filho Único» da Itália

Accio e Manrico são dois irmãos com personalidades muito diferentes, a atravessar a dura passagem para a idade adulta numa pequena cidade do Sul de Itália. Accio, rapaz sensível e algo inseguro, passa pelo seminário e depois ingressa nas fileiras do partido fascista. Manrico, mais velho, galã e mulherengo, é comunista. Entre ambos, inevitavelmente, há-de aparecer uma rapariga.

Os dois irmãos amam a mesma mulher e atravessam, numa confrontação sem limites, um período caracterizado por fugas, regressos, lutas e grandes paixões.

«O Meu Irmão é Filho Único» foi nomeado para nove prémios David di Donatello, a distinção máxima do cinema italiano, recebendo quatro: Melhor Actor (Elio Germano), Actriz Secundária (Angela Finocchiaro), Argumento e Montagem.

Sandro Petraglia e Stefano Rulli, que escreveram o argumento de «O Meu Irmão é Filho Único», já tinham sido premiados por um filme de mais de seis horas que também contava a história de dias irmãos, do fim dos anos 60 até aos nossos dias, intitulado «A Melhor Juventude».