01.10.2010
sexta-feira, 0:00
"Em 2005 celebravam-se os 650 anos da morte de Inês de Castro; a autora trabalhava a série “penumbra” partindo de um referente - o bosque – enquanto lugar mítico onde nos perdemos e nos procuramos.
As figuras mudavam no tempo, mantinham as texturas densas e guardavam ainda a indistinta matéria pictórica que aludia a uma paisagem em fundo onde também se inscrevia o esboço dos rostos; simulacros; identidades hesitantes.
O bosque emergia como fundo para o anterior da figura, horizonte enquanto surgimento. A figura sobrevinha como modelação ou sonho da árvore e a paisagem/terra atravessava a face, a suposição de uma identidade.
São as peças pequenas desta série que estarão patentes nesta exposição.
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