Potenciar o Oeste e as Caldas como uma marca geográfica
21.04.2009
Para o convidado, é um imperativo estratégico que o Oeste, e as Caldas, se afirmem como uma marca geográfica.
Esta é uma forma de se associar a qualidade de um produto com as condições de produção em determinada região.
“Uma marca geográfica é uma realidade complexa, composta por vários agentes, entre os quais governos central, regiões, cidades, empresas e o mais importante, por pessoas”, referiu.
Tem de existir uma simbiose entre as condições naturais da região e os recursos culturais.
Neste âmbito, existem ideias a explorar como o turismo cultural, circuitos turísticos, golfe e outros desportos e turismo sénior e de saúde.
Na sua opinião, há um potencial da região para assumir uma posição diferenciadora que lhe permita criar condições para captar mais e melhor investimento. “A vivificação do património cultural é uma oportunidade económica”, adiantou ainda.
Por outro lado, defendeu que a modernização da Linha do Oeste (com a sua electrificação), será um catalisador da economia local.
Isto porque possibilitaria a criação de um interface de excelência e o desenvolvimento de um “parque industrial competitivo” nas Caldas da Rainha, graças à sua localização privilegiada.
Pedro Leitão defendeu ainda que cada munícipe deve-se considerar como um accionista do seu município, partilhando todos as suas ideias para os destinos do concelho.
A conversa que se seguiu com os presentes foi bastante participativa, chegando a assistir-se a um quase debate sobre o termalismo e o seu futuro.
A 20 de Maio o “À Conversa com…” terá como convidado João Bonifácio Serra, que irá falar sobre o tema “"A Primeira República Portuguesa vista da segunda. Os regimes constitucionais de 1911 – 1976 em perspectiva comparada".
“À Conversa com Isabel Xavier” irá decorrer a 17 de Junho com o título “As Caldas da República". Será apresentado um "roteiro republicano" da cidade, evocativo de factos e personalidades relevantes desse período histórico.