30.03.2009
Ágnes Sárosi (violino), Irma Skenderi (viola) e Peter Flanagan (violencelo), solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa, executaram um conjunto de pequenas peças, composto por um tema e 28 variações.
O nome destas variações pertence ao pianista alemão setencista Johann Gottlieb Goldberg., embora não se tenha a certeza que alguma vez este as tenha interpretado.
Originalmente escrita para cravo, ouviu-se no CCC numa transcrição para trio de cordas de Dimitri Sitkovetski, violinista e maestro russo.
“É uma peça extremamente delicada e difícil do ponto de vista individual, mas é uma fantástica ideia fazê-la para um trio de cordas. É uma peça cheia de momentos, toda na mesma tonalidade”, explicou Irma Skenderi.
É uma partitura que acarreta uma imensa aura, pela sua beleza e pelo seu clima meditativo, que acaba por resultar num suave mistério a que ninguém consegue resistir. “É sobre um dia de pessoa, desde que acorda até à noite”.
Para Irma Skenderi esta foi a terceira vez que actuou no CCC das Caldas da Rainha. “É sempre um prazer vir a este espaço, que é muito agradável e tem pessoas muito simpáticas”, disse. Gosta também do público das Caldas, “que é sempre muito atento e nunca incomodam o concerto”.