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Teatro infanto-juvenil para as crianças e pais esteve no CCC

30.03.2010

terça-feira, 0:00

Depois de “O Porco Lau e os Três Lobinhos”, a 7 de Fevereiro, a companhia trouxe mais uma das três peças de tradição oral que serão apresentadas no Centro Cultural.

“Aventuras de João Ratão (e outros Contos do Caldeirão)”conta uma versão diferente da história da Carochinha e do João Ratão, analisada pela memória e pontos de vista de duas antigas pretendentes.

Esta história é um enredo de ciumeiras, invejas, e intrigas, entre duas amigas: a primeira é Carmela que se julga muito bela, a segunda é Belmira, que se julga muito gira.

Segundo, o encenador Mário Jorge nestas peças “damos a volta às histórias conhecidas, procurando actualizá-las e tratando-as de maneira diferente”.

Embora tenham a preocupação de ter uma linguagem acessível às crianças, Mário Jorge salienta que isso não quer dizer que seja tudo muito simples. “Nós achamos que a linguagem pode ser rica na mesma, porque assim há várias leituras possíveis”, considera.

Nós fazemos teatro para a infância e não infantil, por isso também tratamos de temas sociais, criando ao mesmo tempo uma magia com os enredos”, explicou Mário Jorge.

Que melhor maneira de assinalar o Dia Mundial do Teatro, 27 de Março, do que com uma peça destinada aos mais novos, sensibilizando-os para a cultura. Os pais da região também já demonstraram que querem que os seus filhos tenham acesso a essa cultura através do CCC.

“Os Papa Léguas” regressam a 2 de Maio com a peça “Porque é que o Capuchinho é Vermelho”. Até agora ainda não sabia porque é que o capuchinho é vermelho e nesta peça será revelada a razão.

Não se percebia como é que a mãe mandava uma menina para a floresta verde com um capuchinho vermelho. A mãe e a avó eram pessoas de bem, mas tinham um pequeno problema que será desvendado neste espectáculo”, adiantou Mário Jorge. Importante é também o papel do lobo, um animal que está em vias de extinção.

Depois do sucesso da primeira apresentação no CCC, o director da companhia ficou ainda mais agradado com a lotação esgotada este domingo. “Costumamos dizer que o mais importante é estabelecer laços de cumplicidade com o público. Seja com adultos ou com crianças”, referiu.