Tindersticks
03.02.2010
O colectivo britânico liderado por Stuart A. Staples regressa a Portugal, onde tem uma legião de fãs, poucos dias depois do lançamento do seu oitavo álbum de originais, no início da digressão europeia.
O disco anterior, “The Hungry Saw”, foi editado em Abril de 2008, depois de um interregno de cinco anos.
Sem grandes expectativas, a digressão desse álbum tornou-se um grande sucesso na Europa e Estados Unidos.
A partir dessa digressão gerou-se uma nova unidade e sentido de orientação da banda. Em pouco tempo começaram a trabalhar neste novo álbum, gravado no estúdio “Le Chien Chanceux” (propriedade da banda na zona rural de França) e no ICP, em Bruxelas.
O tema que dá nome ao disco nasceu de uma colecção de momentos. Uma ideia surgida em sonho gravada num telemóvel, seguida de sessão de gravação espontânea.
Depois do sonho que tiveram há três anos em construir o estúdio “Le Chien Chanceux”, esta foi a primeira vez em que chegaram perto daquilo que procuravam obter.
O álbum seguiu em várias direcções, mas sempre com um sentimento de partilha entre os músicos e um sentido de descoberta.
Do disco faz parte um dueto com Mary Margaret O’Hara e apresenta novas adições ao grupo, nomeadamente Earl Harvin (bateria e voz) e David Kitt (guitarra e voz), trazendo novas cores à sua música.
Para além disso, Jo Fraser e Andy Nice, que já tinham trabalhado com os Tindersticks na gravação de bandas sonoras para filmes, providenciam grandes momentos de flauta e violoncelo.