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«Veneno Cura» de Raquel Freire

09.03.2009

segunda-feira, 0:00

Estreado a 8 de Janeiro, é a segunda longa-metragem de Raquel Freire, 35 anos, depois de "Rasganço" (2001).

“Fiz este filme porque acredito no amor. Este filme é o resultado de um acto de amor entre dezenas de pessoas. Fiz este filme porque escolhi viver com o amor como força vital, fazendo um esforço de empatia com os outros”, revela a realizadora.

“As pessoas deste filme são sobreviventes como nós, já passaram os 25 e já lhes aconteceu quase tudo e mesmo assim não desistem e continuam a tentar, a falhar, a fazer fazer tudo mal e a tentar de novo e a falhar de novo, mas continuam”, refere.

"Veneno cura" é interpretado por cinco actores/performers (Sofia Marques, Margarida Carvalho, Sandra Rosado, Miguel Moreira e Gustavo Vicente), protagonistas de histórias sobre a crueza do amor, sobre os falhanços emocionais da idade adulta.

As histórias acontecem no Porto, porque era lá que estava o imaginário de Raquel Freire quando escreveu o argumento, com personagens que lhe surgiram em sonhos.

Sinopse
“Há um momento em que todos nos cruzamos. Na noite escura. quando perdes tudo o que há para perder, o que é que te faz continuar? o teu pior? o teu melhor? o que te impede de te atirares da ponte na primeira oportunidade? o que és capaz de fazer para sobreviver à mais terrível das dores? amas com as tripas de fora. o que és capaz de fazer por amor? como é que sobrevives com o coração partido? Quanto tempo dura um sentimento? Tem prazo? Já morreste de amor? Não se pode viver sem amor. O amor salva. O amor mata. O amor cura. Há um Porto onde se morre de amor. Há um clube onde tudo é permitido. Imperatriz. Vem. Veneno Cura”.