Companhia Nacional de Bailado - Master Classes
01.04.2017
Às 11h00
Estas master classes são dedicadas aos conservatórios e escolas de dança de todo o país.
Os professores, todos eles mestres e bailarinos da Companhia Nacional de Bailado que contam com a experiência de grandes carreiras são, naturalmente, inspiradores para os jovens estudantes.
OUTRAS INFORMAÇÕES:
O grupo de alunos participantes deve ter mais de 15 anos – avançado.
Dá-se preferência a alunos de nível avançado, mas estamos disponíveis para considerar as situações que possam ser mais aconselháveis para os estudantes.
Inscrição: 5€
Informações:
Bilheteira CCC
262 889 650 / 262 094 081
Barbora Hruskova
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Dança Clássica
De nacionalidade francesa e filha de bailarinos, Barbora Hruskova nasceu em 1972.
Estudou no Conservatório Superior Nacional de Música e Dança de Paris, com a professora Christiane Vaussard, e na Companhia de Bailado de São Francisco, como bolseira.
Em 1990 ingressou no Ballet Real da Flandres como primeira solista. Nesta companhia dançou Camelot de Stuart Sebastian, Don Quixote de Rudolf Nureyev, Cinderela de Peter Anastos, O Quebra-Nozes, Os 3 Mosqueteiros de André Prokovsky, Giselle de Menia Martinez, O Lago dos Cisnes de Jan Fabre, assim como coreografias de George Balanchine, Choo-San Goh, Ib Andersen, Maurice Béjart, Christopher D’Amboise, Violette Verdi, X.P. Wang, Danny Rosseel, Maurício Wainrot.
Barbora Hruskova faz parte do elenco da CNB desde 2003, como bailarina principal.
Pela CNB dançou O Quebra-Nozes, Bach à L’Oriental, La Rosée, 5 Estações, D. Quixote, como Kitri, e O Lago dos Cisnes, como Odette/Odile, de Mehmet Balkan, Romeu e Julieta de John Cranko, Les Sylphides deFokine e ainda coreografias de Heinz Spoerli, Renato Zanella, Nacho Duato, George Balanchine, Vasco Wellenkamp, Mauro Bigonzetti, Jirí Kylián, Hans van Manen, Uwe Scholz e Caetano Soto.
Sob a direção artística de Luísa Taveira trabalhou com os coreógrafos Rui Lopes Graça, Olga Roriz e Clara Andermatt, e destacou-se nos papéis principais em La Sylphide de Bournonville, A Bela Adormecida de Ted Brandsen e ainda a princesa russa de O Lago dos Cisnes de Fernando Duarte.
Como bailarina convidada dançou em diversas galas internacionais em Houston, Londres, Finlândia, Lisboa, Turquia, no Bodrum International Ballet, Gala Eleonora and friends, assim como nas companhias Ballet Nacional de Praga e Badisches Staats Theatre em Karlsruhe na Alemanha.
Nos últimos anos, paralelamente à sua carreira como bailarina, dedica-se à formação como instrutora de Gyrotonic e Gyrokinesis, um método complementar de prevenção e reabilitação física criado por Juliu Horvath, antigo bailarino.
Fernando Duarte
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Dança Clássica
Natural de Lisboa, iniciou e completou os seus estudos na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal sob orientação dos professores Maria Bessa e António Rodrigues.
Em 1995/96 foi bailarino estagiário na CeDeCe – Companhia de Dança Contemporânea.
Integra o elenco artístico da Companhia Nacional de Bailado desde 1996, sendo promovido a Bailarino Principal em 2003.
Interpretou várias obras do repertório clássico, nomeadamente Giselle, O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, Cinderela, O Quebra-Nozes, Romeu e Julieta, A Dama das Camélias, La Sylphide, Les Sylphides, Raymonda, Sonho de Uma Noite de Verão, Onegin, assim como as obras de Balanchine Apollo, Serenade, Who Cares?, Os 4 Temperamentos, Symphony in C e Sinfonia em Três Movimentos.
Do seu repertório contemporâneo fazem ainda parte coreografias de Hans Van Manen, Nacho Duato, Paul Lightfoot/Sol Léon, Christopher Wheeldon, Kevin O’Day, William Forsythe, David Fielding, Rui Lopes Graça, Olga Roriz e Vasco Wellenkamp, entre muitos outros.
De 2005 a 2007, fez parte do elenco do Ballet Nacional da Noruega alargando a sua experiência e com várias referências na imprensa local.
Foi professor de Técnica, Variações e Repertório de Dança Clássica na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal entre 2008 e 2010.
Como coreógrafo apresentou-se em diversas companhias, de destacar: O Corvo e a Raposa e Pão de Brites, ambos para a CeDeCe. Para a CNB criou em 2010 Cimbalo Obbligato.
A convite da Direção Artística da CNB foi responsável pela reconstrução coreográfica e coreografia adicional da nova produção de O Lago dos Cisnes estreada em fevereiro de 2013, pela coreografia de Quebra Nozes Quebra Nozes em 2014 e uma nova versão de O Pássaro de Fogo, em 2015.
Apresentou em coautoria com Solange Melo Cinderela em bicos de pés – A Gata Borralheira contada e dançada para as crianças (2008), um espetáculo único na apresentação de bailado clássico ao público mais jovem assim como Dó, Ré, Mi, Perlimpimpim – Uma viagem musical para bebés dos 3 meses aos 3 anos, 2011 sobre música inédita de Mário Franco.
Desde 2011 que acumula funções de professor/ensaiador na CNB, sendo promovido a Mestre de Bailado em setembro de 2013.
Carlos Pinillos
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Dança Clássica
Nasce em Madrid e aos sete anos obtém uma bolsa de formação na escola de dança do Mestre e Coreógrafo Victor Ullate, passando a formar parte da sua companhia nove anos depois.
Foi reconhecido com o prémio - Jovem Revelação, 1995, pela revista Ballet 2000; o primeiro prémio do Concurso Internacional de Viena em 1998 e a promoção a Bailarino Principal nesse mesmo ano.
Para além da Companhia Nacional de Bailado, da qual passou a formar parte no ano 2001 sob a direcção de Marck Jonkers, foi convidado como bailarino principal por algumas companhias internacionais.
Em 2006, com o Ballet de Arena di Verona, em 2008 e 2009 na Ópera Estatal de Praga, em 2009 com a Ópera de Limoges e em 2012 com o Ballet Estatal de Istambul.
Para além do repertório tradicional clássico destaca-se em obras de coreógrafos como Niels Christie, Jiri Kylian ou Nacho Duato, Hans Van Manen e Olga Roriz.
Em 2004 recebe pela associação Amigos da Companhia Nacional de Bailado o galardão Um momento de excelência.
Em 2006, interpreta a personagem de “Puck" em Sonho de uma noite de Verão de Hains Spöerli, com o qual a revista internacional Dance Europe considerando-o como um dos dez melhores bailarinos daquele momento.
Nesse ano colaborou com Ángel Corella no seu projecto Stars of American Ballet onde interpretou Apollo de Georges Balanchine.
Dançou com bailarinas como Tamara Rojo, Dária Klimentová, Alina Cojocaru, Cristine Camille ou Ana Lacerda, mas é junto a Filipa de Castro com quem quase sempre representa a CNB nos mais prestigiosos eventos de dança internacionais, tais como, International Ballet Festival of Miami, onde lhe é encomendada a criação da sua primeira coreografia Vent com música de Mário Franco, Gala des Ètoiles de Montréal, Young American Grand Prix Tour, International Ballet Festival Riga, World Ballet Competition Gala Romania, International Ballet Gala Tokyo/ Takamatsu, Festival Internacional de Música de Maputo.
E ainda International Ballet Gala Karlsruhe com Itziar Mendizabal, Gala des Ètoiles de Luxemburgo com Irena Veterova ou Eleonora Abagnatto and Friends in Cattolica com Barbora Hruskova.
Filipa de Castro
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Dança Clássica
Filipa de Castro nasce em Lisboa e realiza os seus estudos de dança na Escola da Dança do Conservatório Nacional, até que em 1996 passa a formar parte do elenco da Companhia Nacional de Bailado, então dirigida por Jorge Salavisa, que naquele momento apostou no talento de jovens bailarinos.
Rapidamente destacou-se em coreografias como In The Middle Somewhat Elevated de William Forsythe ou Cinderela de Michael Corder.
Destaca como um dos momentos mais importantes da sua carreira o trabalho com a coreógrafa belga Anne Teresa de Keersmaker em The Lisbon Piece.
Serenade, Apollo, Agon e Who Cares? de Balanchine foram determinantes no seu percurso.
Em Agosto de 2001 ingressa no Ballet Real da Flandres, sob a direcção de Robert Denvers.
Eight Seasons de Maurício Wainrot, Symposium de Christopher D’Amboise ou Like You, do talentoso Nicolo Fonte fazem parte da sua experiência nesta companhia.
Em 2003 regressa à CNB, agora dirigida por Mehmet Balkan. Nijinsky, Cranko, Van Manen, Jirí Kilian, Mauro Bigonzetti ou Nacho Duato passam a fazer parte do seu repertório.
Do seu percurso destacam-se os papéis principais em grandes clássicos como O Lago dos Cisnes, Coppélia, O Quebra-Nozes, Romeu e Julieta, D. Quixote, Giselle, Paquita e A Bela Adormecida.
Também relevantes são criações com coreógrafos como Vasco Wellenkamp, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, David Fielding ou Rui Horta.
Apresenta-se regularmente em galas e festivais internacionais de dança ao lado do bailarino Carlos Pinillos. Juntos foram convidados a dançar em países como: Alemanha, Rússia, Cuba, Luxemburgo, Panamá, Espanha, Estados Unidos da América, Canadá, Letónia, Moçambique, Espanha, entre outros.
Foi convidada pela Ópera de Limoges para interpretar O Quebra-Nozes e por Angel Corella para a sua produção de Stars of American Ballet em Espanha.
Em Maio de 2012, no âmbito do VIII Festival de Música de Maputo, tornou-se na 1ª bailarina profissional a dançar ballet clássico em Maputo.
À parte da sua carreira de bailarina, desde 2009 que trabalha com a agência Variations Dance Management, representando bailarinos principais de renome internacional.
Irina de Oliveira
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Dança Clássica
Iniciou os seus estudos de dança em 1986 na Escola de Música e Bailado de Linda-a-Velha.
Após audição, em 1990, integra o Centro de Formação de Bailarinos (CFB) da Companhia Nacional de Bailado, sob a direção de Armando Jorge.
Em 1994 integra a Escola de Dança do Conservatório Nacional (EDCN).
Durante dois anos consecutivos, participou no Curso de Verão do Centre de Danse International Rosella Hightower em Cannes.
Em 2001 integra o elenco da CNB, tendo sido promovida a corifeu em 2008.
Na CNB destaca-se em bailados como Tema e Variações, Who Cares? e Serenade – quatro russas, de Georges Balanchine; Romeu e Julieta – ciganas, de John Cranko; Giselle – Mytha/amigas, de Georges Garcia; O Quebra-Nozes – amigas de Clara e dança espanhola; D.Quixote – duas amigas; O Lago dos Cisnes – amigas, quatro pequenos cisnes, princesas polacos e espanhola; A Dama das Camélias, Cinco Estações e Fantasia, coreografias de Mehmet Balkan; O Quebra-Nozes – pas-dedeux valsa das flores, coreografia de Armando Jorge; La Sylfide – uma Sylfide e Effie, de Auguste Bournonville; Cinderela – duas irmãs, de Michael Corder e A Bela Adormecida – fadas, de Ted Brandsen.
Paralelamente teve a oportunidade de dançar obras dos mais destacados nomes da dança como Vaslav Nijinsky, Bronislava Nijinska, Hans Van Manen, Pierre Wyss, Roberth North, Heinz Spoerli, Nacho Duato, Bem van Cauwenberg, Jiri Kylian, Mauro Bigonzetti, William Forsythe, Henry Oguike, Katarzyna Gdaniec e Marco Cantalupo, David Fielding, Caetano Sotto, Edward Clug e ainda Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Clara Andermat, Madalena Victorino, Fernando Duarte e Rui Lopes Graça.
Miguel Ramalho
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Dança Contemporânea
Concluiu o curso de dança da Escola de Dança do Conservatório Nacional, em julho de 2005.
Em setembro do mesmo ano integra o elenco da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo – CPBC, sob a direção do coreógrafo Vasco Wellenkamp.
Na CPBC teve a oportunidade de trabalhar com os coreógrafos Vasco Wellenkamp, Barbara Grigi, Henri Oguike, Patrícia Henriques, Pedro Goucha, Liliana Mendonça e Rui Lopes Graça.
Em setembro de 2008 ingressa na Companhia Nacional de Bailado, como bailarino corpo de baile, sob a direção de Vasco Wellenkamp.
Na CNB dançou praticamente todo o seu repertório tendo-se destacado como solista em bailados como O Quebra-Nozes de Armando Jorge, Copélia de John Auld, Romeu e Julieta de John Cranko, La Sylphide de Auguste Bournonville, Giselle de Georges Garcia, A Bela Adormecida de Ted Brandsen, Cinderela de Michael Corder, O Lago dos Cisnes, de Fernando Duarte e Quebra Nozes Quebra Nozes de Fernando Duarte e André e. Teodósio.
Paralelamente, trabalhou com os coreógrafos Marguerite Donlon, Marco Cantalupo e Katarzyna Gdnaniec, Paulo Ribeiro, Clara Andermatt e Cayetano Soto.
No reportório contemporâneo destaca-se em Fauno e Será que é uma Estrela? de Vasco Wellenkamp, Four Reasons de Edward Clug, À Flor da Pele de Rui Lopes Graça, Noite de Ronda, A Sagração da Primavera, Orfeu e Eurídice e Treze Gestos de um Corpo de Olga Roriz, Grosse Fuge, Noite transfigurada e Mozart Concert Arias de Anne Teresa De Keersmaeker e, mais recentemente, em Minus 16 de Ohad Naharin e Herman Schmerman de William Forsythe.
Em 2012 foi considerado bailarino revelação pela imprensa.
Em 2015 torna-se o primeiro bailarino português a fazer uma residência a solo em terreno africano para o espetáculo Portrait Series: I Miguel, de Faustin Linyekula, estreado no Teatro Camões em janeiro de 2016, pela CNB, no âmbito do Artista da Cidade.