BANDA SINFÓNICA DO EXERCITO
19.12.2014
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Herdeira das mais antigas tradições musicais do Exército Português, nomeadamente através das históricas Banda de Infantaria 1 e Banda de Caçadores 5, é instituída em 1988, por despacho de 25 de Março do Chefe do Estado-Maior do Exército, General Firmino Miguel - A Banda Sinfónica do Exército.
Da fusão em 18 de Julho de 1977 da Banda de Caçadores 5 com a Banda do Regimento de Infantaria de Queluz, resulta a Banda da Região Militar de Lisboa, que tomou parte desde 1978 em Festivais de Bandas Militares, tendo-se deslocado ao Luxemburgo para participar nas comemorações do 135.º aniversário da Banda de Música daquele Ducado.
Banda representativa do Exército compreende instrumentistas de sopro, cordas e percussão com um quantitativo de cerca de 90 elementos, constituindo-se para além da Banda Militar, um Grupo de Música de Câmara, um Quinteto de Metais e um Quarteto de Saxofones, sendo seu actual Chefe o Major CBMus João Maurilio de Caires Basilio.
Agregada ao Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1 (Queluz) para efeitos de apoio administrativo e logístico, toda a sua actividade está na dependência da Direcção de Serviços de Pessoal, através da Chefia de Bandas e Fanfarras do Exército.
A renovação do seu efectivo é feita periodicamente através de concursos públicos, sendo as escolas de música civis, o seu principal viveiro. Funciona como Escola Prática de Música do Exército, ministrando cursos e estágios que visam essencialmente a formação e aperfeiçoamento dos militares músicos e clarins do Exército. Foi ainda responsável por um projecto de cooperação com os países de língua oficial portuguesa (PALOP), ministrando cursos especiais de música.
A sua imagem reflecte-se grandemente no seio da população civil, graças à acção dos seus músicos que, de forma superior espelham a sua formação em instituições como a Escola Superior de Música de Lisboa, a Academia Nacional Superior de Orquestra, o Conservatório Nacional, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e em outras escolas de música e grupos musicais de formação e estilos vários, que integram e/ou dirigem.
Depois de uma participação intensa nas cerimónias militares ou de protocolo de Estado, a Banda Sinfónica do Exército, representa o Exército em Festivais quer no país e no estrangeiro, exibindo-se isolada ou em conjunto com outras bandas congéneres.
Em Dezembro de 1999 teve a honra de ser a Banda Militar escolhida para integrar a Cerimónia de transferência de poderes de Macau para a China.
Inserindo as suas actuações no âmbito das actividades culturais e recreativas ou de divulgação do Exército, colabora com as autoridades e organismos civis na realização de concertos musicais. Desde a sua criação, o seu prestígio e identidade surgiram cada vez mais reforçados pelo extraordinário e progressivo aumento de pedidos de actuações.
Por alvará de 07 de Outubro de 2005, foi atribuída à Banda Sinfónica do Exército por S. Exª o Presidente da República, a Medalha de Ouro de Serviços Distintos, condecoração entregue por S. Exª o GENCEME Luís Vasco Valença Pinto por ocasião do Concerto de Primavera no Palácio Nacional de Queluz em 31 Mai 06.
PROGRAMA | |
Harlequin – Overture | Franco Cesarini |
Vesuvius | Frank Ticheli |
Concerto for Clarinet | Arties Shaw |
Solista Segundo Sargento Luís Ferrão | |
INTERVALO | |
Arco-Íris – 2ª Fantasia | Duarte Ferreira Pestana |
Libertadores | Óscar Navarro |
Direção:
João Maurílio de Caires Basílio, Maestro
Major CBMus
Bilhete: 1 €