Orquestra Clássica Metropolitana

Gabriel Fauré e Antonín Dvořák foram contemporâneos de Gounod, Verdi, Wagner, Brahms e Tchaikovsky. Eles representam a Voz e a Dança neste programa com coro e orquestra. O compositor francês está habitualmente associado a um estilo tranquilo, devoto e intimista. A sua postura criativa conciliava a precisão mais austera da tradição clássica com uma profunda emotividade em que o êxtase e a elegância se confundem. Preferia formatos de pequena dimensão, de que são exemplos as três obras que se juntam neste programa: o registo sedutor de Pavane, de 1886; Les Djinns de 1875, sobre um poema de Victor Hugo; Cantique de Jean Racine, de 1887, uma composição de juventude que permite vislumbrar o famoso Requiem, escrito duas décadas mais tarde. Já a figura de Dvořák não podia ser mais contrastante. É o autor da Sinfonia do Novo Mundo e de tantas obras que celebram a música tradicional do leste europeu, como são as Danças Eslavas.

Bernardo Fraga, Saxofone

Bernardo Fraga (n. 2007) deu os primeiros passos na música aos sete anos de idade.
Iniciou os seus estudos em saxofone na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (EMNSC), onde completou o 6.º ano do Curso Básico de Música do ensino articulado, acompanhado pelo professor Raimundo Semedo. Posteriormente ingressou  no 7.º ano do Curso Básico de Instrumento na Escola Profissional da Metropolitana, na classe de saxofone e música de câmara do professor João Pedro Silva. Frequenta atualmente o 9.º ano. 
Desde o início dos seus estudos já frequentou masterclasses, participou no FISP - Festival Internacional de Saxofones de Palmela 2021 e apresentou-se em público, em audições e concertos de piano, coro, saxofone e orquestra, em diversas salas do país, nomeadamente no Tivoli BBVA, CCB, Cinema São Jorge e Fábrica de Braço de Prata.
É membro da Orquestra de Sopros da Metropolitana e do Ensemble de Saxofones da Metropolitana.
Em fevereiro de 2023 foi vencedor do Concurso Jovem Solista da EPM