Recital - Fata Morgana | Solistas da Metropolitana
16.02.2020
domingo, 16:00
Às 16:00
Recital Fata Morgana
Solistas da Metropolitana
A combinação da flauta com o piano é bastante curiosa, pelo modo como ressaltam as diferenças entre os dois instrumentos. Tal contraste resulta numa complementaridade vibrante que oferece grande variedade de estímulos criativos.
A ancestralidade da flauta acomoda-se com naturalidade na sofisticação técnica do piano. Diante da imponência visual e sonora deste, a sua aparente fragilidade transfigura-se em deslumbramento lírico, seja frugal ou acerbado, na virtuosa destreza de movimentos ágeis e rebuscados ou em registos soturnos arrebatadores.
Por seu turno, o piano resplandece num leque de possibilidades que se estende desde o intimismo difuso ao aparato sinfónico.
Neste recital, os Solistas da Metropolitana interpretam quatro obras que atravessam diferentes esferas deste imenso universo. As primeiras duas são trabalhos assinados recentemente por dois compositores consagrados no panorama musical português da atualidade.
Amílcar Vasques Dias inspirou-se no efeito de miragem que por vezes se vislumbra no horizonte e que se conhece pelo nome Fata Morgana.
A obra foi estreada nos Encontros Nova Música realizados em fevereiro de 2017, em Vila do Conde. Três meses mais tarde, Sérgio Azevedo fez estrear a sua Suite Inutile no âmbito da Semana da Composição promovida pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Temos agora a oportunidade de assistir à estreia da versão revista da obra.
A ancestralidade da flauta acomoda-se com naturalidade na sofisticação técnica do piano. Diante da imponência visual e sonora deste, a sua aparente fragilidade transfigura-se em deslumbramento lírico, seja frugal ou acerbado, na virtuosa destreza de movimentos ágeis e rebuscados ou em registos soturnos arrebatadores.
Por seu turno, o piano resplandece num leque de possibilidades que se estende desde o intimismo difuso ao aparato sinfónico.
Neste recital, os Solistas da Metropolitana interpretam quatro obras que atravessam diferentes esferas deste imenso universo. As primeiras duas são trabalhos assinados recentemente por dois compositores consagrados no panorama musical português da atualidade.
Amílcar Vasques Dias inspirou-se no efeito de miragem que por vezes se vislumbra no horizonte e que se conhece pelo nome Fata Morgana.
A obra foi estreada nos Encontros Nova Música realizados em fevereiro de 2017, em Vila do Conde. Três meses mais tarde, Sérgio Azevedo fez estrear a sua Suite Inutile no âmbito da Semana da Composição promovida pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Temos agora a oportunidade de assistir à estreia da versão revista da obra.
Recuamos depois até aos anos 1940, e em particular ao contexto dos exames finais do Conservatório de Paris onde sempre se exigia aos estudantes que comprovassem as suas aptidões através da interpretação de uma criação contemporânea com elevado nível de dificuldade técnica e expressiva para o seu instrumento – são as célebres «Pièces de Concours».
Foi para esse propósito específico que os franceses Henri Dutilleux e Pierre Sancan compuseram as duas Sonatinas que completam este programa.
Foi para esse propósito específico que os franceses Henri Dutilleux e Pierre Sancan compuseram as duas Sonatinas que completam este programa.
Bilhete: 7,50 €
Bilhete Estudante | Sénior: 5 €