Mandrágora | Teatro da Rainha
27.01.2023
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M/12
Sessões extra: 27/janeiro 21H30; 28/janeiro 16H00; 29/janeiro 16H00
Todos os descontos em bilhetes aplicam-se à compra na bilheteira física do CCC.
Calímaco está de regresso a Florença após vinte anos passados em Paris. Foi por lá que ouviu falar de Lucrécia, mulher tão famosa pela beleza quanto pela lisura. Casada com o doutor Nícia Calfucci, a honestíssima Lucrécia não está ao alcance das paixões de Calímaco. Mas «nunca uma coisa é tão desesperada que não se encontre modo de ter alguma esperança». Com o criado Siro e o casamenteiro Ligúrio, Calímaco consegue urdir modos de se aproximar de Lucrécia sem ferir a honorabilidade de Nícia. Velho, mas desejoso de deixar descendência, este consente numa trama cujos pormenores está longe de conhecer por completo. Quem também dará uma ajuda é Sóstrata, mãe de Lucrécia e sogra de Nícia, e Frei Timóteo, frade que por uma boa esmola não deixará de prestar auxílio a quem lho peça.
“Mandrágora” foi representada pela primeira vez em 1518, na cidade de Florença, sob o título “Commedia di Callimaco e Lucrezia”. O êxito levou a que outras peças fossem encomendadas a Machiavelli, reabilitando-o socialmente num período da sua vida marcado pelo exílio, pelo isolamento e pela solidão.
Autor: Niccoló Macchiavelli;
Tradução e Dramaturgia: Isabel Lopes;
Encenação: Fernando Mora Ramos;
Assistência de encenação: Diogo Tomaz;
Cenografia: José Serrão;
Figurinos: José Carlos Faria;
Iluminação: António Anunciação;
Versões das canções e execução musical: Tiago da Neta;
Sonoplastia; Francisco Leal;
Interpretação: Isabel Lopes, Beatriz Antunes, Diogo Tomaz, Fábio Costa, Fernando Mora Ramos, João Costa, José Carlos Faria e Nuno Machado;
Canção: Marta Taveira