Exposição "Aves Ibéricas", de José Diogo - Bio José Diogo
23.09.2017
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JOSÉ DIOGO
José Paulo Xavier Diogo, nasceu em Coimbra a 25de Abril de 1958. Aí cresceu, estudou e terminou a licenciatura em Medicina pela Universidade de Coimbra em 1982.
Decidiu fazer o internato nas Caldas da Rainha e por cá ficou, a viver olhando o horizonte na Foz do Arelho. Iniciou a Carreira Médica de Clínica Geral em 1986. Durante 14 anos foi médico de aldeia em A-dos-Francos.
Em 1991 iniciou uma sua outra paixão, a de voluntário na Guiné-Bissau, missão de desenvolvimento no interior do país a 100 quilómetros do colega mais próximo. Ainda em 1991, Natal em Moçambique, Ressano Garcia com 20.000 habitantes, um deles médico.
Em 1993 e na sequência da guerra do Huambo, trabalhou nos campos de refugiados do Lobito: 1 médico, 3 enfermeiros.
Durante o genocídio do Ruanda em 1994, acorre a um campo de refugiados, Kibumba, com cerca de 350.000 pessoas, 1.200 mortos por dia, num contexto de 7.000 mortes em todos os campos: 1.500.000 refugiados.
Em 1996 o destino é o Hospital de antiga missão belga no topo da montanha de Shiira, 1 médico, 3 enfermeiros e 1 logístico, 2.000 metros de vulcão rodeados pelo Virunga National Park: urgências, internamentos, pediatria, adultos, maternidade, serviço de desnutridos e infecciologia.
Nas Honduras em 1998 o furacão Mitch provoca 28.000 mortos. Situação civil de recolher obrigatório, lei seca e interdição de circulação de veículos civis.
Em 2002 regressa à Guiné-Bissau, Ilha de Bolama, missão de desenvolvimento, trabalho de hospital, formação.
Em 2003 cumpre missão exploratória na Jordânia no início da Guerra do Iraque. Organizações envolvidas: todas.
Desde então e sempre ligado ao Centro de Saude de Caldas da Rainha.
Há cerca de 5 anos, por sugestão dos seus amigos João Edgar e Victor Maia iniciou-se na fotografia de aves, mais uma paixão! É um tipo de fotografia particular que requer muita paciência mas cujo retorno por vezes é fantástico. Muito trabalho de campo, muita observação e finalmente criar as condições para fotografar determinada ave o melhor possível.
Pretende que esta seja uma contribuição para a documentação de aves da Península Ibérica e também um testemunho de biodiversidade.